O índice desceu de 87,3 para 86,3 pontos, num contexto em que as flutuações económicas continuam ligadas à evolução da pandemia de covid-19 e restrições associadas às respetivas medidas de prevenção.

A variação reflete uma "conjuntura desfavorável influenciada pelas baixas perspetivas de procura e de emprego, com maior destaque para as perspetivas de emprego que registaram uma diminuição substancial, no período de referência", escreve o INE.

Em termos setoriais, a avaliação desfavorável do clima económico em maio residiu sobretudo nos setores de "outros serviços não financeiros, comércio, de alojamento, restauração e similares, bem como transportes e armazenagem". 

"Juntos suplantaram os restantes setores alvo de inquérito que registaram apreciações ligeiramente favoráveis, no mesmo mês de referência", acrescenta.

O ICE faz parte do boletim de indicadores de Confiança e de Clima Económico uma publicação mensal sobre a conjuntura de Moçambique, compilada com base num inquérito realizado também todos os meses pelo INE às empresas do setor não financeiro.

"O estudo expressa a opinião de agentes económicos acerca da evolução e perspetiva da sua atividade, particularmente sobre emprego, procura, encomendas, preços, produção, vendas e limitações de atividade", explica a autoridade estatística moçambicana.

Moçambique vive desde junho uma aceleração no número de infeções e mortes por covid-19, entrando numa terceira vaga que o Governo admite poder vir a esgotar o fornecimento de oxigénio e disponibilidade de camas nalgumas províncias.

Moçambique tem um total acumulado de 934 mortes e 83.485 casos de covid-19, 86% dos quais recuperados.

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