"O Estado Islâmico executou 17 pessoas, incluindo civis e apoiantes das autoridades. Pelo menos quatro deles foram decapitados", disse Rami Abdel Rahman, diretor do grupo de monitorização do Observatório dos Direitos Humanos sírio.

Segundo o ativista dos direitos humanos, as pessoas foram mortas por trabalharem para o regime.

Um outro ativista sírio citado pela agência noticiosa AFP disse que os elementos do grupo Estado Islâmico ordenaram às pessoas para ficarem em casa.

"Estão a impedir as pessoas de abandonarem as suas casas e a revistar as habitações para encontrar elementos leais ao regime", disse Mohammad Hassan al-Hosmi.

Mohammad Hassan al-Hosmi disse também ter falado com pessoas em Palmyra que queriam abandonar a cidade, mas que estão com medo de o fazer depois de terem sabido das execuções, especialmente das decapitações.

Segundo o Observatório, pelo menos 460 pessoas foram mortas em Palmyra desde 13 de maio, incluindo nove crianças.

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