Este artigo tem mais de 4 anos
O ministro do Interior angolano, Eugénio Laborinho, afirmou que os cidadãos não devem olhar para os órgãos de polícia "como seu inimigo", mas salientou também que "não há direitos absolutos" e que estes estão nivelados.
"Importa referir que nenhum direito é absoluto, pelo que, sempre que quisermos exercer alguma ação contemplada na lei, como sendo um direito fundamental, precisamos de estabelecer o grau de empatia e fazer o exercício de nos colocar no lugar daqueles que vão ressentir o efeito da sua ação, visto que os direitos fundamentais estão nivelados", destacou, no seu discurso de encerramento do Conselho Consultivo Alargado.
Como exemplo, Eugénio Laborinho indicou que os cidadãos têm o direito de se manifestar, mas isso "não legitima impedir que os outros circulem ou danifiquem os bens públicos ou privados".