Segundo uma nota avançada hoje à Lusa pela Procuradoria-Geral da República, com a conivência de um outro trabalhador de uma empresa privada, os arguidos terão falsificado documentos que confirmavam que o Cedsif, entidade tutelada pelo Ministério da Economia e Finanças, recebeu um conjunto de equipamentos, tendo-se apoderado do valor disponibilizado para a aquisição das máquinas, que nunca chegaram a entrar no armazém da entidade.

O esquema, no qual a empresa privada envolvida também é apontada como arguida, lesou o Estado moçambicano em quase seis milhões de meticais (89 mil euros).

"Cumpridas as formalidades legais, foram os mesmos submetidos a primeiro interrogatório, tendo o juiz fixado competentes medidas de coação, dentre as quais a de prisão preventiva e liberdade provisória mediante pagamento de caução", acrescenta a nota do Ministério Público.

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