"Continuamos a ter uma frente ativa, com muita intensidade, e os meios aéreos em ataque. Aquilo tem muitos maus acessos. São zonas com demasiada inclinação para poder meter máquinas de arrasto", descreveu à agência Lusa o segundo comandante distrital de operações de socorro de Vila Real, Manuel Borges Machado.

O comandante ressalvou que "não existem habitações em risco" e que o objetivo, por agora, é de diminuir a intensidade e a progressão das chamas, efetuando descargas de água, através dos meios aéreos.

"À noite, quando vier a humidade e o vento diminuir, tentaremos fazer outras ações de manobras de fogo, no sentido de debelar o incêndio", perspetivou.

Pelas 16:50, este incêndio, que deflagrou na tarde de sexta-feira na localidade de Vila de Ferreiros, na freguesia da Senhora da Graça, mobilizava 226 operacionais, apoiados por 62 veículos e 10 meios aéreos.

FAC // PJA

Lusa/Fim