A ofensiva ocorre três dias depois de o grupo 'jihadista' Estado Islâmico ter reivindicado um ataque mortal a militares.

Segundo a nota do Ministério da Defesa, foram realizados um total de "22 raides e 16 operações especiais" contra as infraestruturas dos radicais, tendo a força aérea destruído "228 esconderijos e abrigos" e 116 veículos todo-o-terreno.

As ações militares de hoje, que permitiram também a desativação de 630 engenhos explosivos instalados pelos 'jihadistas' nas estradas da região, resultaram ainda na morte de 15 membros das forças armadas.

Já esta manhã, o Ministério do Interior egípcio informou que 18 "elementos terroristas" foram mortos durante uma operação contra um esconderijo do Estado Islâmico perto da cidade de Bir al-Abd, de acordo com a agência noticiosa estatal MENA.

As forças de segurança egípcias estão a tentar, desde há anos, conter insurgentes no norte do Sinai, onde existe um grupo local associado do Estado Islâmico. A insurgência aumentou depois da saída do exército do Presidente islâmico Mohamed Morsi, em 2013, após grandes protestos.

O exército lançou em fevereiro de 2018 uma vasta operação "antiterrorista" na região e em certas zonas do deserto ocidental, entre o Vale do Nilo e a fronteira com a Líbia.

Desde o lançamento desta operação, mais de 800 suspeitos de serem 'jihadistas' e quase 70 soldados foram mortos em confrontos, segundo dados oficiais. No entanto, a região está interdita a jornalistas e nenhum balanço de fonte independente está disponível.

JYGO (RCS) // CSJ

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