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Alguns ex-guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) que entregaram armas em junho, no processo de desmilitarização, regressaram à aldeia natal, mas temem agora ser alvo de uma nova ameaça.
Receiam que as forças estatais não consigam distinguir antigos guerrilheiros reintegrados na vida civil dos dissidentes da autoproclamada Junta Militar, que já mataram 24 pessoas na região no último ano.
São rebeldes que atuam nalgumas zonas do centro do país, liderados por Mariano Nhongo, fechados ao diálogo e alegando estar descontentes com o acordo de paz e com a liderança da Renamo.