
"Agradecemos à Espanha pela sua resposta muito, muito rápida", disse Austin em conferencia de imprensa no final da reunião de dois dias que os ministros da Defesa da NATO realizaram quarta-feira e hoje na sede da Aliança Atlântica em Bruxelas.
O sistema de mísseis HAWK, fabricado nos Estados Unidos, faz parte da artilharia do exército, com alcance de 40 quilômetros e trata da detecção, identificação, rastreamento e destruição de alvos aéreos em média e baixa altitude.
Dado o apoio militar que os países aliados estão a dar à Ucrânia, Austin encorajou-os a gastar mais de 2% do PIB em gastos com defesa, para substituir as armas que estão a ser entregues a Kiev.
"Os 2% é o que esperamos (que gastem), mas como as coisas estão a evoluir, eu incentivaria os países a irem acima de 2%, porque vamos ter que investir mais para expandir a base industrial e garantir que fazer a coisa certa para reabastecer" o armamento, disse.
Além do apoio militar que os países aliados estão a oferecer à Ucrânia, o chefe do Pentágono afirmou que a ameaça nuclear do presidente russo Vladimir Putin é "perigosa" e, embora se tenha recusado a explicar como a Aliança responderia a tal ataque, disse:
"O objetivo da NATO é garantir que tenhamos a capacidade de defender a NATO", sublinhou, considerando que a NATO "não representa perigo para a Rússia. Esta é a guerra que a Rússia escolheu", disse Austin, que pediu a Putin que ponha fim ao conflito.
"Há uma mudança que pode ser feita hoje e é que a Rússia pode escolher diminuir a escalada e acabar com esta guerra. Porque Putin começou esta guerra", disse o secretário de Defesa dos Estados Unidos.
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Lusa/fim