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No recreio, as crianças estão todas vestidas de polo amarelo com a inscrição da Escola Portuguesa de Bissau e, num grupo, a mais alta diz que estudar ali "é caro, mas é a melhor escola da Guiné-Bissau".
Todos os outros amigos aplaudem e esta é a mesma descrição que se ouve aqui e ali nas ruas de Bissau antes de chegar ao portão: se não é a melhor, está lá perto.
À entrada, a rua é igual a tantas outras: em terra batida, esburacada, num bairro onde falta luz, água e saneamento.