
O corpo de uma mulher foi encontrado nos destroços do apartamento, bem como um passaporte em nome de Hasna Aitbulahcen, uma prima de Abaaoud.
A procuradoria acrescentou que a identidade da mulher ainda não foi confirmada.
A operação das forças especiais francesas lançada na madrugada de quarta-feira em Saint Denis, que se prolongou por sete horas, visava capturar Abaaoud, depois de elementos do inquérito, obtidos através de escutas, vigilância e testemunhos, que "faziam crer" que Abdelhamid Abaooud estava no apartamento visado pelas forças especiais, explicou na quarta-feira o procurador de Paris, François Molins.
"Abdelhamid Abaaoud foi formalmente identificado como tendo sido morto na operação" naquele subúrbio a norte de Paris, lê-se num comunicado da procuradoria.
Segundo o texto, Abaaoud foi identificado pelas impressões digitais. O corpo estava crivado de balas.
Na operação morreram duas pessoas, ambas no interior do apartamento cercado pela polícia, uma mulher que se fez explodir, acionando explosivos que levava no corpo e um homem, agora identificado como Abaooud, atingido a tiro pela polícia.
Cidadão belga, de 29 anos, Abaaoud viajou para a Síria em 2014 para se juntar ao grupo extremista Estado Islâmico, mas as autoridades sabiam que tinha regressado à Europa pelo menos uma vez.
EJ (MDR) // VM
Lusa/Fim