"O filho do meu irmão [Álvaro Simão Cossa] ligou-nos a informar que o meu irmão já foi libertado e está em casa", afirmou Boaventura Simão Cossa.
A fonte avançou que o irmão está bem de saúde, mas adiantou não dispor de mais pormenores sobre as circunstâncias do seu rapto e da libertação.
O rapto de Álvaro Simão Cossa, um industrial do setor do calçado que vive há 30 anos na Ucrânia, foi relatado na quarta-feira pelo ministro conselheiro da embaixada de Moçambique na Alemanha, Julião Langa, em declarações à emissora pública Rádio Moçambique.
"É com muita tristeza que confirmamos a ocorrência e sabemos também que a nossa embaixada em Moscovo tem estado em contacto com a família do referido compatriota para prestar apoio e a solidariedade devidos", afirmou Langa.
O Governo moçambicano disse no dia 02 que estudavam na Ucrânia 15 estudantes moçambicanos, mas que já tinham deixado o país europeu na sequência da invasão militar russa.
A Rádio Moçambique avançou que além de estudantes, a Ucrânia acolhe também outros moçambicanos, cujo número é desconhecido, dado que a última atualização foi feita em 2014, quando o país africano deixou de ter embaixada em Kiev.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou centenas de mortos e feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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