O Fórum Madeira Global 2025, uma iniciativa da Direcção Regional das Comunidades e Cooperação Externa, encerrou, esta tarde, com um espaço de participação entre os congressistas presentes das várias comunidades e o director regional Sancho Gomes.

Questões como a da fiscalidade, nomeadamente os impostos pagos aquando de uma venda na área do imobiliário, a questão da inexistência de um local onde os emigrantes possam depositar os seus acervos ou até os instrumentos disponíveis para o investimento estiveram sobre a mesa.

Os emigrantes apontaram o dedo à companhia aérea TAP pelo facto de não responder às necessidades de ligação pretendidas. Exemplo disso as ligações a Joanesburgo, na África do Sul.

Carlos Fernandes, lusodescendente e também deputado na Assembleia Legislativa da Madeira, lembrou que os emigrantes não têm confiança na banca portuguesa. O caso BANIF continua bem presente. Centenas de emigrantes perderam todas as suas poupanças.

Sobre as mais valias, elementos da Invest Madeira explicaram que a lei é para todos. É uma lei nacional. Por outro lado, lembraram as várias linhas de investimento disponíveis.

O director regional lembrou, a propósito da preservação das memórias, que é intenção do Governo Regional da Madeira de criar um Museu da Diáspora Madeirense. "Um sonho que já esteve presente num programa de governo... E que esperemos que volte a estar", observou.

Um tópico que mereceu concordância de vários presentes foi o pedido para reforço das verbas nos Consulados para contratação de serviços de apoio psicológico, sobretudo em comunidades ainda marcadas pela violência.

O momento foi antecedido de uma actuação da Banda Distrital do Funchal.