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A jurista guineense Aua Baldé defendeu hoje que o estado de emergência não pode ser "um cheque em branco" para a violação de direitos humanos em África, condenando a imposição violenta das medidas de combate à covid-19.
"Os governos africanos não poderiam fugir à tendência mundial de declarar o estado de emergência de modo a restringir alguns direitos humanos. No entanto, o que se tem notado é que há casos de violência das autoridades policiais para fazer implementar as medidas do estado de emergência", disse Aua Baldé.
Académica guineense, mestre pela Harvard Law School, dos Estados Unidos da América, Aua Baldé é especialista em direito internacional dos Direitos Humanos.