
A "delegação de muito alto nível", segundo o embaixador de Kiev na Suíça, Artem Rybchenko, será a maior a sair do país desde a invasão russa, em 24 de fevereiro.
Além do primeiro-ministro, seis ministros, deputados e representantes regionais viajarão para a Conferência de Lugano, nos dias 4 e 5 de julho.
A esta delegação juntar-se-ão a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro checo, Petr Fiala, país na presidência da União Europeia durante os próximos seis meses, e o seu homólogo Mateusz Morawiecki, da Polónia, que acolhe o maior número de refugiados ucranianos.
A conferência tinha sido planeada muito antes de a Rússia invadir o país e destinava-se inicialmente a discutir reformas na Ucrânia, antes de a discussão ser reorientada para a reconstrução do país.
Não será uma conferência de doadores onde os participantes já anunciarão contribuições, mas sim para definir os princípios e prioridades de um processo de reconstrução.
A participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai ser feita remotamente.
No total, estarão representados em Lugano delegações de 38 países e 14 organizações internacionais, assim como centenas de representantes do setor privado.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, tendo a ofensiva sido condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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