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O tribunal do Sul de Nova Iorque realizou hoje a primeira audiência preliminar no caso Aenergy contra Angola e General Electric, por via telefónica, com os acusados a sublinhar que o caso não deve prosseguir nos Estados Unidos.
A defesa do Governo angolano, na voz do advogado Michael Ehrenstein, sublinhou que Nova Iorque não tem jurisdição sobre as queixas feitas pela Aenergy e que um processo similar já está a ser tratado em Angola, perante o Supremo Tribunal.
Para a defesa, mesmo se ficar provado que o tribunal de Nova Iorque tem jurisdição sobre o assunto, o juiz John Cronan pode usar o "conceito de abstenção" e recusar o caso "em favor de procedimentos previamente registados", que começaram em Angola em janeiro.