Numa conferência de imprensa, o diretor da Polícia Nacional da cidade, general Jorge Vargas, indicou que o jovem terá morrido "aparentemente" devido a ferimentos de bala.

Com a morte, sobre para 44 o total de pessoas que perderam a vida desde o início da contestação social, há cerca de um mês, contra o Governo do conservador Ivan Duque, segundo uma contagem provisória do Gabinete dos Defensores dos Direitos (Ombudsman) colombiano.

Dois outros civis foram feridos com tiros disparados pelas autoridades policiais durante os confrontos, que degeneraram em pilhagens em estabelecimentos comerciais e, depois, no incêndio do Palácio da Justiça local.

As violentas manifestações, duramente reprimidas pelas forças policiais, e a maioria das mortes foram registadas no departamento de Vale do Cauca, região marcada pela pobreza, racismo, tráfico de drogas e ainda pelo ressurgimento do conflito com um grupo dissidente das FARC, após os acordos de paz assinados guerrilha em 2016. 

O governo afirma que os guerrilheiros se infiltraram nos manifestantes para provocar vandalismo e atacar as forças de segurança.

 

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