"Os combates no centro de Moçambique entre as forças de segurança do Governo e a autoproclamada Junta Militar [da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), o grupo dissidente deste partido da oposição] deverão intensificar-se a curto prazo devido à oposição persistente ao processo de paz", lê-se num comentário da consultora Eurasia aos últimos acontecimentos políticos nos países da África Austral.
Apesar de, na nota enviada aos clientes e que a Lusa teve acesso, os analistas anteciparem a continuação dos combates, afirmam também que "o atual julgamento de seis membros da Junta Militar em Sofala, acusados de conspiração contra a segurança do Estado, deverá resultar numa condenação, incentivando outros membros do grupo a deporem as armas" e acrescentam: "Mariano Nhongo e outros líderes da Junta Militar deverão acabar em tribunal, o que deverá colocar um ponto final no conflito".