
A reconstrução dos pontos costeiros afetados pelo ciclone está orçada num valor total de 92 milhões de dólares (78 milhões de euros), dos quais o município tem, pelo menos, 60 milhões de dólares (51 milhões de euros) disponíveis, um valor que resulta do apoio do Banco Mundial e da Holanda, disse Albano Carige, citado pelo canal televisivo STV.
Apesar do valor em falta, o autarca garantiu que as obras vão começar, estando agendado o arranque do processo para o primeiro semestre deste ano.
"Já teremos todo o desenho, de grande engenharia e de forma detalhada, de como serão as obras de reconstrução do muro de proteção da costa, aqui na Beira", declarou.
O ciclone Idai atingiu o centro de Moçambique em março de 2019, causando a morte de mais de 600 pessoas e afetando outras 1,8 milhões.
Cerca de 90% da cidade da Beira, capital provincial de Sofala, foi destruída.
Na presente época chuvosa e ciclónica, que ocorre desde outubro, o centro de Moçambique já foi atingido pelo ciclone Eloise, em janeiro, e pela tempestade Chalane, no final de 2020, com um balanço oficial de 19 mortos.
Os desastres naturais que ocorreram nos últimos meses no país interromperam e condicionaram várias vias de acesso, isolando comunidades, o que dificulta a assistência humanitária.
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