
O espaço, cedido pelo Governo Regional, é gerido pelas associações Opus Gay Madeira e Rede Aequo, sendo que a primeira foca-se na "intervenção psicossocial e terapêutica", enquanto a segunda intervém, sobretudo, no âmbito social.
"[O centro] representa uma esperança de que podemos viver numa sociedade mais inclusiva e uma esperança para todas aquelas pessoas, jovens ou menos jovens, que podem estar a sentir-se discriminadas por se identificarem como minoria, quer seja sexual quer seja de género", afirmou aos jornalistas Paulo Spínola, da Opus Gay Madeira.
O responsável salientou que o Centro LGBTI+ vai prestar serviços "desde a área da psicologia clínica a atividades sociais, como caminhadas em que as pessoas podem ir com grupos e falar livremente da sua orientação sexual ou identidade de género".
Há também uma colaboração com professores de várias escolas, para que sejam sinalizadas situações que necessitem de apoio, assim como para sensibilizar os alunos para o tema da igualdade.
O centro funciona de segunda-feira a sexta-feira, entre as 09:00 e as 19:00.
Na inauguração do espaço, que contou com a presença do presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, e do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, o chefe do executivo insular sublinhou que o preconceito "não tem nenhum sentido numa sociedade moderna, educada, culta e cosmopolita".
"E o que nós pretendemos, e já estamos a fazê-lo desde 2019, é apoiar estas duas associações no sentido de combater a discriminação e o 'bullying' relativamente aos jovens", apontou.
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