
O centro tem uma capacidade total de 320 camas (170 sob uma tenda de grandes dimensões) integradas em três enfermarias, todas abastecidas com oxigénio - sendo que, para já, apenas uma enfermaria está a ser usada, de acordo com os mais recentes dados, divulgados na terça-feira.
No início do mês, o país tinha 13 casos de covid-19 internados, mas na terça-feira o total nacional já tinha subido para 176.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou na quinta-feira um agravamento das medidas de prevenção da covid-19 no país, em linha com o aumento do número de casos e mortes nas últimas semanas.
O início do recolher obrigatório noturno nas principais cidades e nalguns locais específicos do país recuou das 23:00 (22:00 em Lisboa) para as 22:00 (21:00 em Lisboa) durando até às 04:00 (03:00 em Lisboa).
Houve uma redução nas lotações permitidas em cultos e celebrações religiosas, conferências e reuniões, os horários de restaurantes e centros comerciais foram encurtados e os teatros, centro culturais e praias voltam a estar fechados.
Moçambique registou 38 mortes por covid-19 desde o início de junho, enquanto em maio tinha notificado 22 óbitos.
O país tem um total acumulado de 872 mortes e 75.828 casos, dos quais 94% recuperados.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.925.816 mortos no mundo, resultantes de mais de 181 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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