"A rede Mobi.E registou, em maio, o melhor mês de sempre em todos os indicadores --carregamentos, número de utilizadores e energia consumida", avança a empresa.

Segundo detalha, foram realizados mais de 712.000 carregamentos por mais de 115.000 utilizadores distintos, uma subida de 45% em comparação com o período homólogo.

Já a energia consumida subiu 59% face a maio do ano passado, para 15,8 gigawatt-hora (GWh).

De acordo com a empresa pública criada em 2015 e incumbida pelo Governo de criar um mercado para a mobilidade elétrica, no mês em análise foram efetuados, em média, 22.978 carregamentos por dia, uma subida face aos 22.199 carregamentos do mês anterior.

Nos primeiros cinco meses do ano, o número de carregamentos aumentou 47% em termos homólogos, para mais de 3,2 milhões.

No final de maio, a rede de carregamento pública era composta por 6.329 postos -- o correspondente a 11.779 pontos de carregamento --, dos quais mais de 2.420 (ou 38,2%) eram de carregamento rápido ou ultrarrápido (com potência superior a 22 kilowatt - kW).

A Mobi.E reporta ainda que, em 31 de maio, a potência da rede disponibilizada foi superior a 393.000 kW, ultrapassando o exigido pelo regulamento europeu para a criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos (AFIR), que determina uma potência de 1,3 kW por cada veículo 100% elétrico e 0,8 kW por cada veículo híbrido 'plug-in'.

Em termos de poupança ambiental, em maio, a utilização da rede Mobi.E evitou que fossem emitidas para a atmosfera mais de 12.780 toneladas de dióxido de carbono (CO2), o que a empresa destaca como "um novo recorde num único mês".

"Seriam necessárias mais de 210.000 árvores, em ambiente urbano, com 10 anos, para reter o mesmo CO2", enfatiza, acrescentando que, desde janeiro, foram poupadas mais de 57.200 toneladas de CO2.

A empresa reporta ainda existirem hoje, em média, 96 tomadas por cada 100 quilómetros de estrada e 131 tomadas por cada 100.000 habitantes.

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