
"No momento certo temos de fazer uma grande homenagem aos profissionais de saúde de Cabo Verde", disse o chefe do Governo, durante a sua intervenção no ato de tomada de posse do novo diretor nacional de Saúde, Jorge Noel Barreto.
Para o chefe do Governo, Jorge Barreto, que até agora era diretor do Serviço de Prevenção e Controlo de Doenças Prioritárias, assume uma "missão nobre", e num "momento difícil" por causa da pandemia do novo coronavírus.
Ulisses Correia e Silva manifestou toda a confiança do Governo no novo diretor nacional de Saúde, que terá um "desafio grande" pela frente de continuar a dar um "bom combate" à covid-19.
O primeiro-ministro disse que a "prioridade absoluta" neste momento do país é reforçar e continuar a reforçar os investimentos na saúde, com ênfase nos profissionais, que considerou ser os "recursos mais valiosos" do sistema nacional de saúde.
No seu discurso, Jorge Noel Barreto reconheceu também que assume as novas funções num "momento difícil e de exceção" de crise sanitária, económica e social "sem precedentes" provocada novo coronavírus.
Mas garantiu estar preparado para a nova missão e espera contar com o apoio de todos para enfrentar o desafio e ter "resultados cada vez melhores".
O novo diretor nacional de Saúde sublinhou ainda os ganhos e os avanços do país no setor desde a independência, em 1975, mas considerou que ainda subsistem "gigantescos desafios", um deles o aumento crescente das doenças não transmissíveis, responsáveis por 60% da mortalidade geral no país.
Relativamente ainda à covid-19, o ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, também disse que o país tem feito um bom combate, mas espera "tempos difíceis e de incerteza".
Quanto à Direção Nacional de Saúde, Arlindo do Rosário disse que "fica bem entregue" a Jorge Noel Barreto, que substitui Artur Correria, que assumiu o cargo nos últimos dois anos.
Cabo Verde tinha até quinta-feira um acumulado de 9.149 casos de covid-19 desde 19 de março, dos quais 97 óbitos e 8.289 recuperados.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 48,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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