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O Governo de Cabo Verde não vai privatizar para já duas empresas do setor da saúde, devido à pandemia de covid-19, mas até ao final do ano prevê avançar com as privatizações no setor aeroportuário.
A posição, com os compromissos e nova agenda do programa de privatizações e concessões do Governo, consta do relatório completo do Fundo Monetário Internacional (FMI) à segunda avaliação à ajuda técnica, aprovada em outubro, do Instrumento de Coordenação de Políticas (PCI, na sigla em inglês), em vigor desde 2019.
No documento, a que a Lusa teve hoje acesso, o Governo assume que a alienação da participação que o Estado detém nos laboratórios da Inpharma (40%), que produz medicamentos, e a privatização da Empresa Nacional de Produtos Farmacêuticos (Emprofac), estavam previstas para junho último, o que acabou por não acontecer, devido à pandemia.