"O sofrimento do animal era evidente", declarou a veterinária dos bombeiros de Essone, Florence Ollivet-Courtois, numa mensagem difundida pelas autoridades regionais de Calvados, apontando "dificuldades de respiração" do cetáceo que se foram agravando e levaram à opção pela eutanásia.

O animal, acostumado às águas frias do Canadá, foi recolhido no Sena a 70 quilómetros noroeste de Paris e estava a ser transportado para Ouistreham, na costa da Normandia, onde iria ficar três dias num tanque de água salgada antes de ser libertado em alto mar.

Segundo Ollivet-Courtois, a baleia beluga já tinha chegado doente ao Sena e nunca se chegou a alimentar nas águas quentes e contaminadas do rio.

Com a sua condição muscular, o animal não conseguiria sobreviver no mar, considerou a equipa veterinária, que o acompanhava na viagem de 160 quilómetros até à costa.

APN // SCA

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