
"Não devemos estar seguros e satisfeitos com esta redução do número de casos positivos, devemos sim continuar a reforçar os trabalhos de vigilância e despistagem", disse Plácido Cardoso.
Segundo os mais recentes números apresentados pelo Alto Comissariado para a Covid-19, na última semana, entre 29 de novembro e 05 de dezembro, foram registados mais quatro novos casos para um total acumulado de 6.444 e mais uma vítima mortal para um total de 149.
O país, segundo os dados, tem atualmente 12 casos ativos.
Questionado pela Lusa sobre a redução da testagem no país, o médico guineense disse que é "verdade" que a testagem reduziu consideravelmente "sobretudo por motivos provenientes das estruturas sanitárias e das atividades de despistagem a nível comunitário e das estruturas de saúde".
"Nas duas últimas duas semanas há uma certa tendência de aumento progressivo do número de testes por motivos de despistagem, apesar do número de positivos ter reduzido consideravelmente", afirmou.
Plácido Cardoso apelou não só a uma maior realização de testes, mas também "às pessoas para que se dirijam aos postos de vacinação para se vacinarem, porque a vacina é a forma mais segura de proteção contra a covid-19".
A covid-19 provocou pelo menos 5.253.726 mortes em todo o mundo, entre mais de 265,13 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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