
António Araújo frisou que apenas em contextos políticos plurais é possível prosperarem ordens e instituições como a Congregação da Apresentação de Maria. A vinda para a Madeira da instituição surge numa conjuntura de uma Guerra e pandemia com milhares de mortos. Essa conjuntura em Portugal era muito mais adversa. “O presente pode parecer sombrio, mas já houve presentes muito mais sombrios”, disse.
Está a decorrer o congresso global Educação, Solidariedade e Evangelização. Decorreu a sessão com o historiador António Araújo, da universidade Nova de Lisboa, que falou d’ ‘As Irmãs da Apresentação de Maria no âmbito da evolução política em relação às ordens e congregações entre a I República e o Estado Novo’.
A devoção pelo Santo Contestável e pelo Rosário de Nossa Senhora começaram a surgir por volta de 1918. As aparições de Fátima começaram com 50 peregrinos e em 2024 já tinham 150 mil peregrinos. Este foi uma movimento que não foi bem entendido, com resistência por parte das entidades oficiais.
"Não se pode desligar este centenário de muitas outras congregações religiosas", resumiu.