Pedro Sebastião falava na Assembleia Nacional, depois da aprovação, por unanimidade, da extensão do estado de emergência, pela terceira vez, por mais 15 dias, entre 11 e 25 deste mês, desde o primeiro período declarado em 27 de março.

Segundo o auxiliar do chefe de Estado angolano, o Governo acompanha cerca de sete mil angolanos em viagem, que têm recebido o apoio das missões diplomáticas.

Relativamente aos angolanos na Rússia, Pedro Sebastião frisou que são na grande maioria militares, que ficarão no quartel ao regressarem.

"As nossas missões diplomáticas têm dado o apoio necessário para aqueles que, por esta ou aquela razão, não podem ainda regressar ao país. Todos aqueles angolanos que regressam nessas condições, primeiro de tudo, têm de fazer a quarentena, em princípio 14 dias, e depois são incorporados nas suas famílias", explicou.

Angola vai manter a cerca sanitária, decretada em 27 de março, com a implementação do estado de emergência para a prevenção e combate da covid-19, que já infetou no país 36 pessoas, das quais duas morreram e 11 recuperaram.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 269 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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