Os seis casos "com vínculo em estudo", ou seja, cuja forma de transmissão está a ser investigada pelas autoridades sanitárias, são quatro mulheres, com idades entre 28 e 52 anos, e um homem de 39 anos, todos residentes na província de Luanda.

Há ainda a registar dois casos de transmissão local, do sexo masculino, com 37 e 42 anos, também moradores de Luanda.

Há três dias, o Governo angolano tinha anunciado outros quatro casos com vínculo epidemiológico "em estudo". Os resultados dessa investigação ainda não foram revelados.

O número de pessoas infetadas aumenta assim para 197, das quais 193 em Luanda e quatro no Cuanza Norte, registando-se 10 óbitos, 77 recuperados e 110 ativos.

Franco Mufinda adiantou que foram processadas 294 amostras nas últimas 24 horas, tendo sido colhidas mais de 22 mil amostras.

Mais de mil pessoas encontram-se em quarentena institucional e os contactos sob investigação ascendem a 1.359 pessoas.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 477 mil mortos e infetou mais de 9,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 8.619 mortos confirmados em mais de 324.500 infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (2.001 casos e 32 mortos), seguida da Guiné-Bissau (1.556 casos e 19 mortos), Cabo Verde (999 casos e oito mortos), Moçambique (762 casos e cinco mortos), São Tomé e Príncipe (710 casos e 13 mortos) e Angola (197 infetados e 10 mortos).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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