O concurso, que cumpre a sua 5.ª edição, ficou este ano marcado pela "participação alargada" que, segundo a organização, mobilizou 245 alunos e 35 professores de 23 escolas, bem como familiares dos autores, municípios e outras instituições locais, envolvendo cerca de 500 pessoas destes quatro países lusófonos.

Dirigido a crianças e jovens dos 10 aos 19 anos que frequentem os 2.º e 3.º ciclos e secundário (do ensino regular e profissional) em Portugal e em escolas portuguesas no estrangeiro, o concurso tem como objetivo fomentar o gosto pela História Militar de Portugal através da realização de trabalhos multidisciplinares e intergeracionais.

Promovida pela Associação de Professores de História e pela Comissão Portuguesa de História Militar, em parceira com a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, a edição 2025 contou, pela primeira vez com a participação da Escola Portuguesa de S. Tomé e Príncipe.

No final foram submetidos a concurso 52 trabalhos (escritos e audiovisuais), realizados em 17 escolas destes quatro países.

Os vencedores foram conhecidos na quarta-feira, numa sessão em ambiente digital para as escolas e alunos participantes, em que foram premiados e distinguidos com menções honrosas alunos de escolas de Lisboa, Loures, Porto, Mafra, Alvaiázere, Mealhada, Póvoa do Varzim, Amarante, Gondomar, Viana do Castelo, Dili (Timor Leste) e São Tomé e Príncipe.

Esta edição contou com os apoios do Plano Nacional de Leitura 2027, da Associação Nacional de Municípios Portugueses, da Associação 25 de Abril e da Liga dos Combatentes.

Em 2026, o Concurso "História Militar e Juventude" terá como tema "Descolonização e Retornos (1974 -- 1975)", anunciou a organização.

A edição deste ano integrou-se nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, que tiveram início em março de 2022 e vão decorrer até 2026.

Cada ano foca-se num tema prioritário, sendo que o período inicial das Comemorações foram dedicados aos movimentos sociais e políticos que criaram as condições para o golpe militar.

A partir de 2024, os três 'D' (Democratizar, Descolonizar e Desenvolver) do Programa do Movimento das Forças Armadas (MFA) começaram a ser revisitados, em iniciativas que evocam o processo de descolonização, a democratização e o desenvolvimento.

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