
Durante uma visita ao Estádio da Madeira, na Choupana, Miguel Albuquerque reagiu às críticas vindas de São Vicente e deu sinais de entendimento quanto à escolha do candidato do PSD para a Ribeira Brava. O líder regional garantiu que ouviu os autarcas locais e rejeitou qualquer imposição “do Funchal”.
Confrontado com as críticas de Guido Gonçalves, presidente da Concelhia de São Vicente do PSD, que acusou Albuquerque de pretender impor uma decisão vinda do Funchal, em detrimento da vontade dos militantes vicentinos, o líder do PSD-Madeira não poupou nas palavras:
“O presidente da Concelhia não põe os pés na Concelhia há bastante tempo. E nem vive sequer em São Vicente”, atirou, visivelmente irritado.
Albuquerque reafirmou que a escolha do candidato foi feita com base em auscultações locais e não imposta de cima:
“Eu disse e volto a dizer que consultei os principais agentes autárquicos do concelho”, reiterou, recordando declarações já tornadas públicas.
“Todos foram unânimes no apoio àquilo que era lógico: o actual vice-presidente, o Fernando Góis, que é uma pessoa popular, competente e que estava destinado a dar seguimento ao belíssimo trabalho que foi feito. Portanto, não vale a pena estar a arranjar confusões onde elas não existem.”
Já quanto à situação da ‘dupla candidatura’ na Ribeira Brava, Albuquerque deixou no ar a ideia de que a decisão está tomada.
“Já há fumo branco? O fumo já começou a sair na chaminé”, respondeu com ironia, sugerindo que o entendimento sobre o candidato do PSD ao concelho está próximo de ser oficializado.
“Vamos anunciar dentro de pouco tempo”, afirmou, ressalvando que antes terá ainda uma conversa com os dois ‘pretendentes’ à candidatura, Jorge Santos e Hélder Gomes. “Acho que houve bom-senso. A indicação que tenho é que chegaram a um acordo”, adiantou, concluindo com uma nota de apreço:
“Quero louvar o esforço de ambos no sentido de encontrarmos uma plataforma de entendimento que favorece o concelho”, concluiu.