A posição da UNRWA surge no dia em que se assinalam 11 meses do início da ofensiva na Faixa de Gaza, na sequência dos ataques a Israel perpetrados em 07 de outubro de 2023 pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outras fações palestinianas.
"Onze meses. Já é suficiente. Ninguém pode continuar a suportar isto. A humanidade deve prevalecer. Cessar-fogo, já", escreveu o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, através da sua conta na rede social X.
O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) tinha alertado na sexta-feira que a situação em Gaza "é mais do que catastrófica" e que a crise existente não permite "apoiar a população a um nível próximo do necessário".
Desde o início da guerra de Israel contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, a 07 de outubro de 2023, desencadeada por um ataque sem precedentes daquele movimento em território israelita, a violência entre palestinianos, de um lado, e o Exército israelita e os colonos, de outro, intensificou-se na Cisjordânia.
Segundo dados do Ministério da Saúde palestiniano, pelo menos 661 palestinianos foram mortos por disparos de soldados ou colonos israelitas, e pelo menos 23 israelitas, incluindo soldados, morreram em ataques palestinianos ou operações militares, segundo dados oficiais israelitas.
O atual conflito em Gaza foi desencadeado com um ataque sem precedentes do Hamas em 07 de outubro a Israel, que resultou em cerca de 1.200 mortos e perto de 250 reféns.
Em resposta, as forças israelitas lançaram uma ofensiva na Faixa de Gaza que provocou em mais de 40.800 mortos e 94 mil feridos.
FAC // APN
Lusa/Fim