A Assembleia Nacional sul-africana prevê que o Exército vai ajudar a polícia a garantir "um ambiente seguro e protegido" para a realização das eleições", segundo um comunicado citado pela agência France-Presse (AFP).

O destacamento, com a duração prevista de cinco dias, terá início na sexta-feira.

A África do Sul foi palco de uma violência mortal e de pilhagens generalizadas em julho, depois da prisão do ex-Presidente Jacob Zuma.

Na ocasião, a violência conduziu ao destacamento de 25.000 soldados para apoiar as forças policiais.

O dia do escrutínio na África do Sul é, normalmente, pacífico, mas a polícia registou a morte de oito pessoas desde o início da campanha eleitoral, sendo a maioria candidatos a conselheiros municipais.

No entanto, a violência de julho, estimulada por apoiantes de Zuma e que se traduziu em roubos e pilhagens por questões económicas, realçou as difíceis condições sociais e económicas de muitos residentes no país.

O partido do Congresso Nacional Africano (ANC, em inglês), no poder desde o fim do 'apartheid' e do estabelecimento da democracia, em 1994, está a lutar para recuperar a sua popularidade, depois de múltiplos escândalos de corrupção e de frágeis indicadores económicos.

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