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O embaixador da União Europeia em Moçambique defendeu, em entrevista à Lusa, que não há espaço para renegociações no acordo de paz de 2019, como exige um grupo dissidente da Renamo acusado de protagonizar ataques armados no centro do país.
"O acordo de paz não pode ser aberto ou renegociado, estamos bastante claros sobre isso", disse António Sanchez-Benedito.
Em causa estão os ataques, no centro, atribuídos à autoproclamada Junta Militar da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), liderada por Mariano Nhongo, antigo dirigente de guerrilha, que exige a renegociação do acordo e a demissão do atual presidente do partido, Ossufo Momade.