
Há poucos nomes do cinema português tão internacionais (há tanto tempo) como a atriz que se destacou em “Henry e June” (1990), de Philip Kaufman, ou “Pulp Fiction” (1994), de Quentin Tarantino.
Na filmografia nacional, a artista lisboeta também se fez notar, na década de 1990, em “Três Irmãos”, de Teresa Villaverde (com os quais ganhou prémios de Melhor Atriz no Festival de Veneza e no Festival de Cancun), ou no fenómeno de bilheteira (e cultural) “Adão e Eva”, de Joaquim Leitão.
Em 2000, afirmou-se como realizadora em “Capitães de Abril” (selecionado para o Festival de Cannes) e nos primeiros anos do milénio teve percursos paralelos como encenadora e cantora.
Recentemente, participou no thriller “Une affaire de principe” (2024), do francês Antoine Raimbault. Além de vários prémios cinematográficos, recebeu o grau de Cavaleiro da Ordem das Letras e das Artes de França, em 2004, e foi nomeada Artista da UNESCO para a Paz, em 2008 – sendo a primeira portuguesa a assumir este papel.