Tem um dos percursos mais regulares, consistentes e reconhecidos do cinema nacional das últimas décadas, feito através de dramas realistas habitualmente centrados no universo feminino e familiar, como “Filha da Mãe” (1989), “Ganhar a Vida” (2000), “Noite Escura” (2004) ou “Sangue do Meu Sangue” (2011).

Em tempos assistente de realização de Manoel de Oliveira, Wim Wenders ou Alain Tanner, o cineasta portuense captou nos seus filmes alguns dos desempenhos mais memoráveis de Rita Blanco, Beatriz Batarda ou Anabela Moreira.

Com “Mal Viver”, filme que compõe um díptico com “Viver Mal”, ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim de 2023, feito inédito para um realizador português.