“As empresas têm estado a tentar gerir a situação, atrasando encomendas e gerindo as entregas de encomendas mais urgentes, mas, a continuar o problema, as consequências poderão ser mais danosas”.
O acesso a recursos financeiros é uma problemática primordial durante períodos de instabilidade política, quando há uma restrição no recurso aos canais tradicionais de financiamento. Neste contexto, o factoring surge como um aliado estratégico para empresas que procuram estabilidade em ambientes geo
A consultora considera que os preços dos transportes tenderão a voltar ao normal nos próximos trimestres, mesmo que as rotas do Suez continuem impraticáveis.
Em dezembro o movimento no Suez caiu 50% e o FMI estima um impacto de quase 0,7 pontos na inflação para uma duplicação do custo dos fretes. Daí a importância de manter o Mar Vermelho aberto.
O atraso nas entregas e as pressões nos custos e preços têm causado alguma tensão entre os retalhistas europeus e norte-americanos, que tem utilizado diversas táticas para não aumentarem os preços, nem ficar sem stocks.
Esta subida foi provocada pelos ataques dos militantes houthis obrigando os navios comerciais a terem de adotar rotas mais longas para evitar a zona de conflito.
O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje que Portugal vai participar na missão da União Europeia (UE) para acompanhar navios no Mar Vermelho sob ameaça das milícias houthis, estando por definir os moldes da participação portuguesa.
A ideia seria tornar de âmbito europeu a operação conjunta da Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Noruega, Países Baixos e Portugal, com comandos e fundos da União Europeia, que existe desde 2020 no Estreito de Ormuz e no Golfo de Omã para proteger a navegação internacional.
Para fazer face ao conflito que se vive no mar Vermelho, a Hapag-Lloyd anunciou que vai realizar rotas terrestre a partir dos portos de Jebel Ali (Emirados Estados Unidos), Dammam e Jubail (Arábia Saudita).
Os rebeldes xiitas Houthis pediram hoje à União Europeia (UE) que não atire "mais lenha para a fogueira" com uma eventual missão no Mar Vermelho e defenderam uma intervenção para "acabar com os crimes" na Faixa de Gaza.
A AllianzGI é apenas mais uma das consultoras internacionais a evidenciarem que a tensão vivida no Mar Vermelho pode fazer disparar o preço do crude. Algo que não aconteceu com a guerra na Palestina.
Tensão securitária no acesso ao Canal do Suez e falta de água no Canal do Panamá. Em três semanas, os preços dos fretes entre Xangai e Roterdão aumentaram 160%. Lucros excessivos para as transportadoras? Muito provavelmente.
Ouça a resposta a estes e a outros temas no Mercados em Ação, com André Cabrita-Mendes, jornalista do Jornal Económico, Marco Silva, consultor de investimentos, e Filipe Garcia, presidente da IMF - Informação de Mercados Financeiros.