
Já há arroz de genética 100% portuguesa. Primeiro, surgiu o Caravela e, só mais recentemente, o Ceres. Ricardo Dias Felner provou os dois e não tem dúvidas: o Ceres bate o Caravela em tudo - goma, aroma, sabor e todas as outras características que tornam um carolino especial.
Mas, hoje em dia, na verdade, o crítico nota que já pouco interessa aos portugueses a qualidade do arroz. “Os carolinos bons que faziam os malandrinhos de sonho deste país, das cabidelas às arrozadas de peixe e tomate, estão a desaparecer”, lamenta. Foram substituídos por “bagos insípidos ou asiáticos, como são os agulha, os basmati ou, horror dos horrores, os vaporizados”. A crónica desta semana d’O Homem que Comia Tudo é uma ode ao arroz malandrinho. Ouça aqui em podcast.
Com dois ou três truques, toda a gente consegue fazer os melhores ovos mexidos do mundo, as melhores batatas fritas ou o melhor bife. Às vezes, a diferença entre uma comida sublime e comida má está só na quantidade de manteiga, na variedade da batata ou no momento em que pomos o sal no bife.
Ricardo Dias Felner, jornalista e crítico gastronómico, é O Homem que Comia Tudo e diz-lhe tudo sobre cozinha e restaurantes no podcast mais saboroso do Expresso.
Começou como jornalista no Público, onde durante 11 anos escreveu sobre crime, justiça, imigração e política. Foi director da revista Time Out e, hoje em dia, colabora regularmente com várias publicações, entre elas o Expresso, onde tem escrito reportagens sobre algumas das comidas mais emblemáticas do país, do bacalhau ao frango de churrasco.
Todas as quintas-feiras novos episódios sobre cozinha e restaurantes. Porque a diferença entre comer bem e comer mal pode ser uma questão de informação e porque comer é demasiado importante, subscreva este podcast em qualquer aplicação de podcasts ou siga o projeto de Ricardo Dias Felner aqui no Expresso ou na SIC Notícias.