A Unidade de Cuidados Paliativos vai mesmo avançar em Pardais (Vila Viçosa), contando agora com um financiamento PRR de 882 mil euros, para 21 camas, na antiga escola primária.

Um contrato que foi assinado esta quinta-feira, em Lisboa, com o Governo para que tal investimento possa seguir em frente com a Fundação UNITATE como promotor.

Segundo Tiago Abalroado, presidente da fundação, em declarações a’ODigital.pt, este investimento surge depois de que «vimos que havia aqui uma necessidade a explorar», mesmo que o projeto inicial fosse para uma um lar.

Agora, «vamos aventurar-nos neste desafio e esperamos que seja bem conseguido», em um projeto que procura «dar às pessoas um final de vida com dignidade e humanizado».

Contudo, Tiago Abalroado sublinhou que há ainda outro desafio, o de recrutar profissionais, já que «é necessário ter um staff técnico clínico muito capaz, com especialização».

«A intervenção é uma intervenção especializada e queremos apostar no recrutamento de bons profissionais que possam assegurar a prestação dos cuidados», acrescentou.

Ainda assim, o presidente vincou que este financiamento do PRR não será «suficiente» para começar já a obra, o que leva a «uma operação de financiamento que envolva outras vias».

«Seguir-se-á um momento de trabalho muito próximo com o Município, no sentido de podermos quantificar exatamente os custos finais deste projeto», realçou, dizendo ainda que «estamos muito empenhados agora nesta fase para rapidamente lançar o concurso».

Sendo este processo uma «só uma questão de fechar valores», Tiago Abalroado frisou que pode já ter uma solução.

«A unidade está neste momento já aprovada uma linha de financiamento no âmbito do Banco Português de Fomento, que estava direcionada, como retaguarda, ao financiamento PRR do UNITATE Campus», referiu.

Porém, não deixou de parte pedir uma «comparticipação do município».

O presidente não quis avançar com datas, mas que se prevê que a conclusão «deva acontecer até junho de 2026», uma vez que o PRR assim o dita.

No entanto, comentou ainda que «sabemos que existem inúmeros concursos empreitadas que têm ficado desertos».

De seguida, fique com a fotorreportagem de Hugo Calado.