
O sexteto de violas d’arco 6 VIOLAS dá início a uma digressão nacional com o concerto “Águas paradas não movem moinhos”, uma homenagem a José Mário Branco, no próximo dia 26 de abril, às 18:30, no Musibéria, em Serpa.
A apresentação na cidade alentejana assinala o arranque da tournée que percorre o país no âmbito das comemorações do 25 de Abril, integrada no programa “Arte pela Democracia”, com o apoio da Direção-Geral das Artes. O espetáculo propõe uma fusão entre a música erudita e a canção de intervenção, evocando o legado de José Mário Branco, falecido em 2019, considerado um dos nomes centrais da música portuguesa contemporânea.
Criado pelo compositor e violetista José Valente, o projeto junta em palco cinco músicos da nova geração de violetistas clássicos: Isabel Pereira, Leonor Fleming, Gustavo Rebelo, Joana Nunes e Tânia Trigo. O repertório inclui temas como «Eu vi este povo a lutar» e «Inquietação», além de composições inéditas e arranjos especialmente preparados para esta formação.
A cenografia dos concertos é da responsabilidade do artista plástico Paulo Mendes, que criou uma instalação visual com imagens da vida e obra do cantautor. Em Lisboa e no Porto, estão ainda previstas conversas pós-concerto com a presença de músicos e investigadores convidados.
Depois de Serpa, o sexteto apresenta-se a 28 de abril na Reitoria da Universidade Nova, em Lisboa, a 30 de abril no Salão Brazil, em Coimbra, e termina a digressão a 3 de maio, na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto.