O PS Seixal apresentou ao final da tarde de hoje os seis candidatos às seis freguesias do concelho do Seixal, com as presenças dos deputados no Parlamento eleitos pelo Círculo de Setúbal, André Pinotes e Margarida Afonso.

Numa tarde muito quente e cheia de luz, que os candidatos interpretaram como “um sinal de vitória” para as próximas eleições autárquicas, a cerimónia que decorreu num dos pontos históricos do Seixal, foi ainda marcada pela actuação de Carlos Drummond perante várias dezenas de apoiantes socialistas.

Samuel Cruz, presidente da Comissão Política Concelhia do PS Seixal, e candidato à Mesa da Assembleia Municipal do Seixal, iniciou a fase de discursos, congratulando-se por “voltarmos a ter seis candidatos a seis freguesias”, e destacando o papel “do serviço que cada um destes autarcas presta à população”.

Dos candidatos, destacou Rui Pereira, que se recandidata à Junta de Freguesia de Freguesia de Fernão Ferro, que dirige desde 2021, Carlos Reis e Eduardo Rosa, ambos com experiência no cargo, “mas tenho a certeza de que os restantes vão mostrar, assim que forem eleitos, que também sabem escutar e executar com serenidade o que cada freguesia necessita.

Estes não são apenas novos rostos, são rostos com novas ideias para sair do ciclo sempre igual que vivemos há cinquenta anos.”

Seguiram-se os discursos do deputado André Pinotes, e do mandatário da candidatura, Daniel Travancinha, após o que cada um dos candidatos se apresentou num curto vídeo: Gonçalo Nogueira, candidato à Aldeia de Paio Pires; Sandro Varela, candidato na Arrentela; Ana Inocêncio, candidata ao Seixal; Eduardo Rosa, candidato a Corroios; Carlos Reis, candidato à Amora.

Rui Pereira, candidato a Fernão Ferro, foi o único que fez um discurso em directo, e aproveitou para deixar um recado ao cabeça de lista, Miguel Feio: “tens aqui uma equipa de seis pessoas com que podes contar mas, como presidente da Câmara Municipal, irás ter de abrir os cordões à bolsa, porque há muito a fazer para garantir o desenvolvimento de cada uma dela”.

A “estagnação do concelho, o não fazer para continuar a culpar os outros, a inércia do actual executivo” foram algumas das acusações que tanto Rui Pereira, como depois Miguel Feio, não deixaram de lançar ao executivo da CDU, que dirige os destinos do concelho desde 1975.

Miguel Feio destacou ainda, entre muitos outros aspectos, o facto de “apenas 33% das pessoas que residem no concelho, aqui trabalham, todos os outros não encontram aqui o seu percurso profissional”, e referiu também o exemplo de Sintra, cuja autarquia apostou na construção de um hospital, “enquanto por cá se continuam a ficar pelas caminhadas e abaixo-assinados”.