Ativistas solidárias com o Coletivo de Libertação da Palestina, o Climáximo e a Greve Climática Estudantil de Lisboa realizaram uma ação de protesto direcionada à sede da The Navigator Company, em Lisboa. A empresa, reconhecida como a sexta maior exportadora de Portugal para Israel, está no centro de críticas pela sua participação na produção de pasta celulósica e papel.

Na fachada do edifício pode-se ler a palavra “Genocida” em tinta vermelha, acompanhada da fixação de cartazes que proclamavam a mensagem: “Quem lucra com o apartheid é cúmplice de genocídio.” Os ativistas expuseram fotografias do atual conflito em Gaza, evidenciando a conexão direta entre as atividades comerciais da Navigator Company e os eventos dramáticos na Palestina.

A Navigator Company acusada pela Climáximo de lucrar diretamente com o apartheid sionista e a limpeza étnica do povo palestiniano. A empresa é alvo de críticas por sua participação em trocas comerciais que são percebidas como uma forma de normalização desses eventos. A Navigator Company é apontada como uma das maiores emissores de CO2 em Portugal, contribuindo para a monocultura eucaliptal e para o colapso ambiental global.

A ação em Lisboa faz parte de uma série de iniciativas que visam empresas portuguesas envolvidas em exportações para Israel. Com mais de 930 empresas em Portugal mantendo relações comerciais com Israel, os ativistas exortam os cidadãos portugueses a cessarem o apoio a empresas envolvidas no que classificam como genocídio na Palestina. O movimento exige que empresas como a Navigator Company cancelem todas as exportações para o estado sionista ou empresas israelitas, e solicita boicote, desinvestimento e sanções a organizações cúmplices da ocupação. A ação também enfatiza a urgência do fim da ocupação da Palestina e a autodeterminação do povo palestiniano.