A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) está a mobilizar uma força de combate a incêndios para a Região Autónoma da Madeira. Desta equipa fazem parte vários operacionais oriundos do Alentejo.

A equipa, composta por 75 operacionais de diversas entidades, incluindo bombeiros, GNR e elementos da própria ANEPC, partirá para a ilha este sábado, pelas 21h45.

Este reforço surge em resposta aos incêndios rurais que têm afetado a Madeira e visa auxiliar os bombeiros locais nos trabalhos de combate às chamas.

Assim, foram de imediato postos à disposição do dispositivo de combate ao incêndio, 11 militares da GNR, destacados, naquela Região Autónoma, para combate a fogos, em caso de necessidade operacional.

Acresce que, durante a noite de hoje, mediante um processo de projeção de meios materiais e humanos para aquela Região Autónoma, seguirá a partir do aeroporto militar de Figo Maduro, a bordo de uma aeronave KC- 90da Força Aérea Portuguesa, uma Força Operacional Conjunta Constituída por 76 elementos.

A saber: o Comandante da Força – 2o Comandante Sub-Regional do Alentejo Central, Fábio Pontes; 25 elementos da ANEPC – Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (4 elementos da estrutura de Comando e Coordenação, 21 Bombeiros da FEPC – Força Especial de Proteção Civil); 16 Bombeiros Voluntários (Região do Alentejo); 15 militares da GNR/Unidade Especial de Proteção e Socorro – que se vão juntar aos 11 elementos, supra mencionados, que já se encontram no teatro de operações no combate ao fogo; 16 elementos do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e Florestas/Força de Sapadores Bombeiros Florestais e, ainda, 4 membros do INEM- Instituto Nacional de Emergência Médica, para apoio à força deslocada e reforço operacional de apoio às forças no terreno.

Ao que conseguimos apurar, do Alentejo Central integram esta equipa, bombeiros das corporações de Vila Viçosa, Estremoz, Évora e Montemor-o-Novo.

Os operacionais deslocados para a Madeira integram diversas valências, desde o combate direto às chamas até ao apoio logístico e socorro médico. A sua chegada é expectável que contribua significativamente para fortalecer as ações de combate aos incêndios e mitigar os seus impactos.