Doze anos após ter deixado a presidência da Câmara Municipal de Coruche, Dionísio Mendes anuncia o seu regresso à política local, agora como cabeça de lista do movimento de cidadãos independentes VOLTA CORUCHE. O ex-autarca, que liderou os destinos do município entre 2001 e 2013, apresenta-se como candidato às próximas eleições autárquicas com a ambição de “trazer Coruche de volta aos caminhos do progresso e do desenvolvimento”.
A candidatura foi formalizada esta semana e será apresentada publicamente no próximo sábado, dia 31 de maio, às 11h00, no Jardim 25 de Abril, em Coruche. O movimento VOLTA CORUCHE assume-se como uma força completamente independente, sem apoios partidários, e pretende concorrer a todos os órgãos autárquicos do concelho: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia.
Segundo o manifesto divulgado pelo movimento, esta candidatura nasce da “vontade de um grupo de cidadãos independentes de assumir um compromisso cívico com os coruchenses”, ancorado na dedicação à causa pública e no desejo de apresentar uma alternativa política robusta, capaz de devolver à população a confiança no futuro do concelho. O projeto, segundo o próprio Dionísio Mendes, é o resultado de um apelo que vem sendo feito por diversos sectores da comunidade local, motivado pelo reconhecimento de que é possível fazer diferente e melhor.
Entre as prioridades traçadas pela candidatura destacam-se medidas estruturais como a atração e fixação de pessoas e empresas, num contexto marcado pela crescente competitividade entre territórios. Nesse sentido, o movimento propõe a valorização dos recursos endógenos, a melhoria das acessibilidades e a criação de emprego qualificado.
No plano social, o VOLTA CORUCHE pretende reforçar a resposta dos serviços públicos essenciais, com particular incidência nas áreas da saúde, educação, habitação, apoio social e segurança. A coesão territorial e social será, segundo Dionísio Mendes, uma das traves-mestras da ação autárquica, com enfoque nas necessidades das populações de todas as freguesias do concelho.
Outro dos eixos centrais do programa prende-se com a valorização do património natural e cultural, procurando aliar o respeito pela herança histórica e identidade rural aos desafios do desenvolvimento sustentável. O movimento propõe ainda aproximar a diáspora coruchense, integrando no debate político local o contributo de todos os que, estudando ou trabalhando fora do concelho ou do país, acumulam conhecimento e experiência que podem ser colocados ao serviço de Coruche.
Dionísio Mendes sublinha a necessidade de uma nova liderança autárquica “competente, experiente e inovadora”, capaz de responder aos desafios locais num mundo em constante transformação. Nesse sentido, defende uma postura ativa junto das instâncias regionais, nacionais e internacionais, com Coruche a retomar um papel de influência nas redes de cooperação de que faz parte.
“É tempo de voltar a participar, voltar a colaborar, voltar a reivindicar quando necessário, e voltar a liderar”, defende o movimento, deixando claro que este é apenas o ponto de partida de uma campanha que promete ser marcada pelo diálogo permanente com a população. O programa eleitoral será desenvolvido e apresentado ao longo das próximas semanas, num processo que aposta na proximidade, transparência e participação cidadã.