
João Azevedo apresentou na noite de sábado a equipa que o acompanha na candidatura à Câmara Municipal de Viseu e elogiou os 25 candidatos às freguesias que são quem dão “a energia e a confiança” para a mudança que Viseu precisa, refere hoje em nota o PS.
Ricardo Almeida Henriques e Guilherme Gomes são alguns dos nomes que se juntam ao candidato e que “representam a mudança e a vontade de Voltar a Acreditar”.
Perante mais de 1600 pessoas presentes na sala Expocenter, João Azevedo deixou críticas ao atual
executivo de maioria PSD que diz estar em “serviços mínimos” e prometeu que com o PS na
Câmara de Viseu não se vai parar “nem um dia, nem um minuto”.
“Não nos conformamos com a desilusão, com o sofrimento e com o abandono camarário que se
vive em Viseu. Farei tudo para dar a Viseu um novo contributo. Um contributo de liberdade”,
afirmou o candidato.
João Azevedo deixou “propostas e soluções e elogiou a equipa que é composta por pessoas capazes”.
“Viseu, hoje, está parado”, apontou, e uma das questões diz respeito à mobilidade.
“Uma capital de distrito como Viseu não pode passar por dificuldades como as que houve com as ameaças de paragem do serviço de transportes públicos. Isto só teve um responsável que é o atual Presidente da Câmara. Connosco, faremos a integração deste serviço no âmbito da Comunidade Intermunicipal e prometo que iremos apresentar uma forma inovadora de transportes em Viseu”, assegurou.
Outra questão que preocupa João Azevedo é o abastecimento de água aos viseenses.
“Se tínhamos um problema de abastecimento como aconteceu em 2017, ele teria [ihc-hide-content ihc_mb_type=”show” aparentemente ficado resolvido com o anúncio da construção de uma nova barragem no rio Dão, a jusante da actual barragem de Fagilde. Só que o actual sistema intermunicipal que responde às necessidades de Viseu e concelhos
limítrofes e que sairá reforçado com a nova barragem, não parece ser a resposta para a actual
liderança do município. E qual é a solução? Entregar a nossa água e a sua gestão a uma empresa do sector empresarial do estado sediada no Porto e que apenas procura a maximização do lucro.
Uma solução que nos deixa na mão dessa empresa, não sendo garantidas duas questões essenciais:
A posse da nossa água e o controle do preço com que a água chega às nossas torneiras e que será
seguramente mais cara do que aquela que pagamos hoje em dia”, disse.
O Centro de Artes e Espectáculos de Viseu, um projeto que já se arrasta há mais de 15 anos,
também mereceu alerta. João Azevedo lamenta que a única coisa que se sabe é que a infraestrutura custará mais de 30 milhões. “Não somos contra esta obra até que se conheçam os estudos que sustentaram a sua dimensão, as suas valências e os custos do seu funcionamento e manutenção depois de concluída. Não existe um estudo de públicos, não foram ouvidos os agentes culturais”.
Estes foram alguns dos destaques de uma noite em que João Azevedo apontou críticas ao executivo em vários domínios, como habitação, urbanismo, turismo, proteção civil e segurança rodoviária, tema em que tem de haver tolerância zero.
“A exigência em Viseu hoje é baixa, serviços mínimos. A exigência é curta, porque ganharam
sempre os mesmos”, concluiu