O Pátio do Museu Municipal de Coruche recebe a cada 24 de abril um concerto alusivo ao Dia da Liberdade, mas o deste ano ficará não só na memória dos coruchenses, como também dos integrantes do projeto musical “Zeca Sempre”, que atuaram pela primeira vez depois da morte de Nuno Guerreiro, uma das vozes que o fundaram.

Olavo Bilac, To Zé Santos e Vitor Silva, levaram a Coruche um concerto de homenagem a Nuno Guerreiro, a Zeca Afonso e à Liberdade, onde não faltaram momentos de grande emoção quando os artistas recordaram o seu colega e amigo que faleceu no passado dia 17.

Não faltaram as grandes canções de Zeca Afonos, como “O que faz falta”, “Venham mais cinco”, “Os Vampiros”, e a emblemática “Grândola, Vila Morena”, e também não faltou a voz de Nuno Guerreiro, que graças às novas tecnologias esteve presente nas colunas e no sentimento de todos os que participaram no concerto que durou cerca de hora e meia.

A simbolizar a presença de Nuno Guerreiro esteve um banco com o microfone do artista, que foi muitas vezes acarinhado pela banda.

Após o concerto, que todos foram unânimes em considerar magnífico, seguiu-se um momento de fogo de artificio nas margens do rio Sorraia.