Segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a variante ómicron do coronavírus SARS-CoV-2 apresenta uma nova linhagem, já dominante em Portugal, que aparenta ser mais contagiosa, mas não mais grave.

Em declarações aos jornalistas, João Paulo Gomes, investigador do INSA, questionado acerca do indíce de transmissão desta nova linhagem, afirmou que esta já “terá já ultrapassado os 50 por cento” dos novos casos de infeção.

“Trata-se de uma linhagem mais transmissível e com algumas mutações que são associadas a uma maior capacidade do vírus para infetar e fugir ao sistema imunitário”, conseguindo resistir aos anticorpos potenciados pelas vacinas e pela infeção natural e assim, consequentemente, aumentar a sua expansão.