Segundo a CIMAL, o Alentejo Litoral "continua sem contar com o helicóptero que devia estar desde 1 de junho a voar a partir do heliporto de Grândola, para acorrer a incêndios florestais nos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e parte do concelho de Odemira".

"Com esta situação inesperada, apesar de termos reunido todas as condições que nos são exigidas para que o helicóptero e respetiva equipa da GNR possam funcionar a partir de Grândola, o Governo não está a cumprir a sua parte, colocando em risco um vasto património florestal natural que cobre, principalmente de sobreiros e pinheiros-mansos, vastas áreas do Alentejo Litoral e constitui uma importante riqueza até numa perspetiva nacional", contesta o presidente da CIMAL, Vítor Proença, citado no comunicado.

De acordo com a Comunidade Intermunicipal, "o calendário elaborado pela Proteção Civil determina que o helicóptero destacado para Grândola devia estar no heliporto da vila desde o dia 01 de junho".

Este meio aéreo "destina-se a combater incêndios numa extensa área que vai de Tróia, junto à foz do rio Sado, ao Sudoeste Alentejano, no concelho de Odemira", continua a CIMAL, explicado que "além dos meios de descarga de água, o helicóptero transporta uma equipa da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEM) da GNR treinada para o combate inicial a fogos rurais".

A CIMAL refere ainda que, "para agravar ainda mais a situação, o helicóptero que deveria estar sediado em Ourique, a base de meios aéreos de combate a incêndios mais próxima do Alentejo Litoral, também não está a operar".