Agente da PSP morre em trágico despiste de moto em Famalicão

Subcomissário da PSP morre em despiste de moto em Famalicão. Tinha 29 anos. Óbito foi declarado no local. Foto Ilustrativa

Um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP), com 29 anos, morreu na sequência de um despiste de motociclo, ocorrido na noite de sexta-feira, em Calendário, freguesia do concelho de Vila Nova de Famalicão. A vítima foi identificada como João Gaspar, subcomissário do Comando Metropolitano do Porto (COMETPOR).

O acidente ocorreu por volta das 19h17, tendo o alerta sido lançado para os meios de socorro pouco depois. No local, os operacionais confirmaram que o jovem agente não resistiu aos ferimentos, tendo o óbito sido declarado imediatamente.

Segundo informações recolhidas, foram mobilizados os Bombeiros Voluntários de Famalicão, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) da mesma cidade, bem como agentes da própria PSP. A dinâmica do acidente não foi ainda divulgada pelas autoridades, mas tudo indica tratar-se de um despiste sem intervenção de terceiros.

O Sindicato Independente dos Agentes de Polícia manifestou-se publicamente através das redes sociais, deixando uma nota de pesar pela perda precoce de João Gaspar. “Manifestamos o nosso profundo pesar pelo falecimento precoce do senhor subcomissário João Gaspar do efetivo do COMETPOR, que morreu num trágico acidente em Famalicão”, lê-se na publicação.

Conforme o jornal local E24, o subcomissário já tinha prestado serviço no Comando Regional dos Açores e na Escola Prática de Polícia (EPP), tendo posteriormente integrado os quadros do Porto. Era considerado um jovem promissor e dedicado à instituição que servia.

A morte de João Gaspar deixou consternados colegas, familiares e amigos, numa altura em que se multiplicam as homenagens e manifestações de solidariedade.

As circunstâncias exatas do acidente estão a ser apuradas, estando a investigação a cargo das autoridades competentes. O caso gerou comoção não apenas na estrutura da PSP, mas também entre a população local e a comunidade policial nacional.

Este é mais um caso trágico que envolve um profissional das forças de segurança em contexto extra-operacional, reacendendo preocupações sobre as condições de deslocação e segurança pessoal dos agentes fora de serviço.