O partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) realiza esta hoje, 23 de abril, pelas 16h00, uma vigília em Ermesinde, junto à habitação localizada na Rua Portocarreiro, n.º 551, em protesto contra uma situação que considera “insustentável”.

Está em causa a denúncia de ocupação ilegal de um imóvel, onde residem uma mãe e uma filha que alegam ser vítimas de intimidação, ameaças e furtos por parte de ocupantes do mesmo espaço.

Na sequência do agendamento do protesto, o presidente da Câmara Municipal de Valongo terá garantido publicamente que a autarquia pretende realojar as vítimas numa habitação camarária.

No entanto, o partido alerta que, até ao momento, a promessa não foi formalizada e nenhuma das vítimas terá sido contactada pelas autoridades municipais ou serviços sociais.

Perante a ausência de medidas concretas e considerando que a situação é do conhecimento da autarquia “há meses”, o ADN decidiu manter a vigília, reforçando o apelo a uma intervenção imediata das autoridades.

Além da denúncia da ocupação ilegal e do alegado clima de insegurança vivido pelas residentes, o partido manifesta ainda preocupação com indícios de maus-tratos a animais.

Segundo o ADN, foram observados sinais evidentes de sofrimento animal no exterior do imóvel ocupado, motivo pelo qual foram notificadas as entidades competentes para avaliar a situação no local e proceder ao eventual resgate dos animais.

Para o partido, “é inaceitável que, num Estado de Direito, as vítimas da criminalidade sejam afastadas e realojadas, enquanto os agressores permanecem impunes”.

Em comunicado, o ADN ainda sublinha que “não se combate a injustiça trocando as vítimas de lugar — a lei deve ser cumprida, e os ilegais devem sair”.

A iniciativa insere-se na linha de ação política do ADN, que se apresenta como defensor de quem “foi abandonado por quem devia protegê-los”.