"Os chefes da rebelião em Libolo são os catequistas católicos José Domingos Quenha, Francisco Wiskei Marinha e Francisco Wiskei Bento. Consta que o padre José Oliveira Adriano, superior da missão católica de Salazar [atual N´dalatando], orienta o referido movimento, facto que não mereceu medidas locais para não prejudicar pesquisas em curso", lê-se no relatório de situação n.º 29, relativo ao período de 19 a 21 de setembro de 1961, que a Lusa consultou no Arquivo Histórico da Marinha, em Lisboa.

O documento faz parte do fundo recolhido pela COLOREDO, a Comissão Eventual para a Localização e Recolha de Documentos sobre a ação da Marinha nas operações militares em África e Timor (1961 -- 1975) -- Ultramar.